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sábado, 26 de maio de 2018

Paralisação de caminhoneiros é um misto de greve e locaute, diz sociólogo do trabalho


A atual paralisação no transporte rodoviário brasileiro é um momento que ilustra como, no setor, os interesses de trabalhadores e da empresas podem se alinhar.
No momento em que uma crise afeta simultaneamente o faturamento de transportadoras e a renda de trabalhadores autônomos, demandas como o reajuste no preço do frete e a redução nos valores dos combustíveis podem facilmente se tornar pauta comum das duas partes.
Ao lado da fragilidade política do governo, essa particularidade explica por que, na avaliação do sociólogo do trabalho Ricardo Antunes, professor do IFCH/Unicamp, os cinco dias de paralisações que tomaram praticamente todos os Estados do país são uma mistura de greve e locaute (quando há influência ou apoio das empresas).
Na quinta-feira, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, chegou a afirmar que há indícios de locaute. A Polícia Federal anunciou o início de uma investigação sobre a possível participação de empresas na paralisação.
A situação não é exclusiva do Brasil: aconteceu nos Estados Unidos nos anos 1970, quando a crise do petróleo fez explodirem os preços dos combustíveis, e no Chile, na mesma década, no movimento que culminou com a derrubada do governo de Salvador Allende, exemplifica o especialista, que foi professor visitante na Universidade Ca'Foscari, na Itália, e na Universidade de Sussex, na Inglaterra.

Estrutura peculiar

Nas últimas décadas, a automatização dos sistemas produtivos e a tendência de avanço da terceirização tirou poder de barganha de muitas categorias tradicionalmente organizadas, como a dos bancários. Os caminhoneiros, contudo, não passaram pelo mesmo processo de "mudança profunda" que diminuiu o poder dos movimentos sindicais.
"Eles vivem uma situação ainda muito parecida com a que viviam em décadas anteriores - ou eu tenho caminhão e preciso mantê-lo, ou sou empregado de uma empresa que tem caminhão e presta serviços."
Professor Ricardo Antunes em debate na Escola do Ministério Público da União, no dia 21 de maio de 2018Direito de imagemGRAZIANE MADUREIRA BAPTISTA
Image captionInfluência ou apoio das empresas a paralisações de caminhoneiros marcam setor de transportes em diversos países, afirma o sociólogo
O Brasil tem ainda uma especificidade: é mais dependente do modal rodoviário.
"Hoje, nós somos prisioneiros disso", diz o especialista, que publica ainda neste ano o livro O Privilégio da Servidão - O novo proletariado de serviços da era digital, pela editora Boitempo.
A seguir, trechos da entrevista concedida à BBC Brasil.
BBC Brasil - O que a greve tem mostrado sobre a forma de organização da categoria dos caminhoneiros?
Ricardo Antunes - Em geral, essa é uma categoria que não tem uma solidariedade de classe construída, sólida. Muitas vezes, os caminhoneiros são os donos do caminhão e, por isso, frequentemente competem uns com os outros - mas se unem quando têm de negociar o preço do seu trabalho (o custo do frete).
Ela é também muito heterogênea. Não tem entidade central - uma espécie de 'Central Única dos Caminhoneiros' -, mas várias associações, e constrói suas greves muito pela via digital (Facebook e WhatsApp) e pelo contato nas estradas.
Os caminhoneiros formam uma categoria muito diferente, que tem experiência de greves em que foram um instrumental importante das classes patronais - usadas para desestruturar, por exemplo, o governo de Salvador Allende no Chile.
GrevistasDireito de imagemREUTERS
Image caption'Estamos vivendo um processo em que há locaute patronal - um momento de pressionar um governo 'em fim de feira'"
Em 1972, quando o país vivia um momento de crise, o locaute foi usado para criar um clima de instabilidade social e derrubar Allende.
Essa é uma categoria, em geral, muito despolitizada e, como depende do seu trabalho para sobreviver, seus interesses (como a redução do preço do combustível e aumento do preço do frete) estão muitas vezes ligados aos das empresas.
BBC Brasil - O senhor vê indícios de locaute nessa greve?
Antunes - Eu vejo, sim. Eu vejo um pouco dos dois. Como é uma greve que em poucos dias se tornou expressiva, e as empresas têm algo como 55% do controle desse transporte (frete rodoviário), muitas dessas paralisações podem ser decisão empresarial.
O restante, os 45% de caminhoneiros autônomos, são muito afetados pelo contexto de recessão, que diminui a circulação de mercadorias. Eles já estavam ganhando muito pouco, e o preço do combustível explodiu.
Acredito que há uma espécie de confluência nesse momento entre os interesses de empresas e caminhoneiros.
É importante lembrar que esse é um momento de crise profunda no Brasil, e que essa é uma categoria que, quando se olha na história - menos na do Brasil, mais na de países como os Estados Unidos, Alemanha e, mais recentemente, o Chile -, muito suscetível a uma influência patronal.
O dono de um pequeno caminhão, quando presta serviço para uma grande empresa, ele é, ao mesmo tempo, um pequeno proprietário de um bem de produção importante e uma espécie de 'proletário dos transportes'. Ele oscila entre esses dois.
BBC Brasil - Essa confluência aparece nas greves que vimos em anos anteriores, em 2015 e 2013, por exemplo?
Antunes - Não. Tanto é que esta foi muito rápida, muito expressiva. No começo da semana ela deu seus primeiros sinais e, em dois ou três dias, ela generalizou.
Nós precisamos estudar para entender exatamente o que está acontecendo. Pelo que estamos vendo hoje, ela é mais ampla e mais forte que as demais.
Primeiro, porque você tem um quadro crítico de recessão, que afeta o caminhoneiro e a empresa. Nós estamos vivendo um processo em que há locaute patronal - um momento de pressionar um governo 'em fim de feira' - e, ao mesmo tempo, uma greve de caminhoneiros independentes, que não estão conseguindo se manter.
É preciso depois, ao estudar esse movimento, ver o que é de fato locaute patronal e o que é um grito do caminhoneiro que não está aguentando mais sua situação.
BBC Brasil - Como o senhor vê o sindicalismo hoje, diante do impacto forte desse tipo de paralisação, feita sem organização central, e a mobilização de categorias tradicionais, como bancários e metalúrgicos?
Antunes - Não quer dizer que esses outros setores não façam greves. Eles ainda têm importância, não é que eles desapareceram. Nós vamos ter paralisações bancárias, metalúrgicas, de professores, porque o momento é de crise.
No caso dos caminhoneiros, eles ganham força quando há a confluência entre interesse das empresas e dos trabalhadores, ainda que não sejam necessariamente os mesmos. Isto ocorre em um quadro em que a fragilidade do governo é absoluta, que cria uma suscetibilidade maior a essas pressões.
O Brasil tem ainda uma especificidade, pelo desmonte dos sistemas ferroviário e fluvial, que poderiam ser muito mais intensamente utilizados, e que fizeram com que o transporte rodoviário fosse o principal mecanismo do circuito das mercadorias.
A nossa indústria automobilística pós-1955 sepultou em grande medida um belo sistema ferroviário que nós tínhamos no século 19, que era um pouco inspirado por uma certa presença inglesa no período aqui no Brasil, e que foi pouco a pouco sendo dilapidado para que a indústria automobilística se consolidasse.
Hoje, nós somos prisioneiros disso.
Caminhoneiros bloqueiam BR-262 em Minas GeraisDireito de imagemAFP/GETTY IMAGES
Image captionDesestruturação do sistema ferroviário após os anos 1950 deixou país mais dependente do modal rodoviário
Mas, seguramente, há uma perda de força do movimento sindical. Esse é um fenômeno mundial. O capitalismo mudou profundamente seu modo de vigência nas últimas quatro ou cinco décadas (com avanço da automação dos processos produtivos e da terceirização, por exemplo).
Os bancários de hoje são totalmente diferentes daqueles que fizeram greve em 1985 (que resultou na instituição da jornada diária de 6 horas de trabalho), que foi muito importante.
O mesmo processo de mudança profunda não aconteceu com os caminhoneiros. Eles vivem uma situação ainda muito parecida com a que viviam em décadas anteriores - ou eu tenho caminhão e preciso mantê-lo, ou sou empregado de uma empresa que tem caminhão e presta serviços.
O caminhão pode ser mais moderno hoje, mas ele depende basicamente do sistema rodoviário.
BBC Brasil - Como o senhor vê a tentativa de grupos pró-intervenção militar de influenciar os rumos da greve?
Antunes - Pelo menos no Ocidente, os caminhoneiros são, de forma geral, uma categoria muito suscetível às influências mais conservadoras. É importante dizer que eles não são sempre conservadores - e, hoje, nós podemos dizer que a categoria é muito heterogênea.
O que se coloca agora é que certamente tem forças que acham: 'Não vamos esperar as eleições de outubro. Vamos buscar uma alternativa fora da ordem'. Não tenho dúvida de que tem gente pensando nisso.

Por outro lado, é vital que haja também um movimento de apoio à nossa Constituição e que impeça qualquer movimento - que seria uma tragédia e uma loucura - que representasse um 'golpe de direita' e que arrebentasse as conquistas democráticas que, de um modo ou de outro, nós conseguimos desde a Constituição de 88.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Ribamar Passos: Os correios são mais do que a entrega de correspondência

#intersindical


Ribamar Passos, funcionários dos Correios e Secretário de Relações Sindicais da Intersindical analisa a situação dos Correios hoje, e indica que o serviço da empresa vai muito além da entrega de correspondências, é um instrumento de garantia de direitos, e portanto não deve ser privatizado.

Intersindical – Qual a situação atual, da Empresa de Correio no Brasil?

Ribamar – Hoje, os Correios passam por um processo de sucateamento muito grande; é fato que desde 1992 existe a ameaça de um processo de privatização, em 1999 foi apresentada uma lei que transforma em uma S.A, sociedade anônima, que seria um passo para a privatização, nos conseguimos barrar no congresso na Câmara Deputados. De lá pra cá várias leis foram apresentadas neste mesmo sentido, algumas sem êxito. Uma que teve êxito, que foi a medida provisória do governo da presidenta Dilma, na qual abre os Correio como S.A, desde então estamos vivendo o sucateamento. Desde 2011 não se abre concurso para novos trabalhadores, e sem concurso os trabalhadores ficam cada vez mais prejudicados, principalmente a área operacional, estes trabalhadores estão cada vez mais sobrecarregados, temos em torno 85% dos trabalhadores  na área operacional, carteiros e motoristas,  não tendo contratação, e com a demissão em torno 20 mil desde 2011, não houve reposição destes trabalhadores, por consequência tem ocorrido maior adoecimento da categoria. Somasse a isso o maior número de assaltos, porque os Correios deixou de ser só entrega de cartas, hoje você entrega eletrônicos, celulares …e no decorrer do tempo a empresa não trouxe sistema de segurança para inibir estes assaltos aos trabalhadores.

Intersindical – Essas entregas também são consequências de compras pela internet?

Ribamar –Sim, onúmero de compras aumentou e por consequência disso, não há empresa que consiga competir com correios, não pelo monopólio de encomendas, e sim de cartas. Para encomendas tem várias empresas – inclusive multinacionais como FEDEX -, e essas empresas não conseguem chegar em Guaianazes (SP); por exemplo, a FEDEX pega encomenda e repassa para os Correios, nas regiões que tem número grande assaltos, áreas de risco, ela transfere risco para os Correios, que consegue fazer essa entrega, que consegue ser uma empresa eficiente.

Intersindical – Quais são as consequências do sucateamento das empresas dos correios para população em geral?

Ribamar – A má qualidade do serviço, é decorrente da atuação da gestão atual dos Correios, eles têm projeto que é o fim da entrega domiciliar, para você receber a encomenda terá de ter endereço comercial, a periferia ficaria fora. Ferraz de Vasconcelos, por exemplo, os bairros periféricos já não recebem diariamente, essa entrega diária passou por alguns processos, agora tem prazo antecipado. Isso porque hoje o carteiro não é obrigado a passar duas vezes na mesma rua na semana, e isso acarreta atraso na entrega das correspondências que deixam de serem entregues no prazo correto; é muito grave. Por outro lado você tem as demissões na empresa, sem funcionários a população sofre com o serviço precário. Para piorar, este sucateamento pretende fechar algumas unidades da empresa, piorando a capacidade dos Correios de prestarem seus serviços.

Intersindical -Se caso as entregas forem feitas somente no centro, quer dizer haverá uma segregação, uma discriminação no ponto de vista da entrega?

Ribamar– Sim, isso já acontece hoje em dia,por exemplo, a cidade de Suzano, tem 7 bairros que não há entregas de encomendas nem correspondência, a população tem que ir até a unidade dos correios, que fica distante, pegar as vezes duas conduções para retirar uma carta, um boleto; e isso vai aumentar, esse é o projeto do governo Temer para os correios. A ideia é concentrar as correspondências em um centro no qual as pessoas irão retirar suas correspondências.  Além do risco de não receber, ainda tem a possibilidade de violação da correspondência, pois estas estarão expostas em uma caixa aberta, uma caixa postal comunitária. Este modelo foi experimentado na gestão Fernando Henrique Cardoso em 1997 /98 na cidade de São Paulo – em bairros como: União, Vila Nova, Cachoeirinha e outros bairros de cidades da região metropolitana,na época conseguimos barrar esse projeto, porém hoje ele vem com mais força e apoiada pelo Governo Federal.

Intersindical – Qual a importância sistema de correios públicos no Brasil?

Ribamar – A importância é muito grande, porque com os correios públicos você consegue atender o fim socialdo sistema de comunicação, por exemplo, um município com 5, 10 mil habitantes – local onde não possui agências bancárias – a agência dos Correios funciona como Banco Postal e permite que cidadão não precise sair para uma cidade mais longe para retirar, por exemplo, seu pagamento como aposentadoria. Por outro lado, esse indivíduo tem possibilidade de receber em casa sua correspondência e não precisa de endereço fictício, nãonecessita alugar espaçode ninguém, ajuda a população ter desenvolvimento maior. Imagina a cidade que não tem o banco, cidade com número pequeno de habitantes, a renda movimentada é dos aposentados, este recurso circula dentro do próprio município porque é gerido em uma agência local; caso o aposentado vá retirar seudinheiro pra outra cidade ele tende a gastar em outro município e prejudica a economia do seu município de origem. A agência local ajuda a população no acesso a comunicação e direitos, só o correio público pode proporcionar isso,a comunicação é direito do cidadãogarantido na Constituição Federal.

Intersindical – Como esta essa situação financeira do Correios?

Ribamar – Imagina que no ano 2017 a empresa entregou 13 milhões de prova do ENEM, entregues, 60 milhões de livros didáticos; então cumpre papel social, e não foi gratuitamente pelo os Correio fez, teve um custo Governo Nacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento. O valor médio pago pelo Sedex é de R$20,00, hoje um trabalhador entrega em média 800 cartas por dia, cada uma custa em torno de R$ 1,65 cada carta, incluído os boletos de grandes empresas, então é só fazer as contas. Um carteiro carregar quase 2 mil reais por dia só de cartas, fora as encomendas que ele leva hoje na região dos grandes centros (cerca de 50 encomendas). Hoje, cada carteiro entrega diariamente 70 cartas registradas, que tem um preço médio de 5 reais, já são mais R$350,00 somados ao valor das cartas convencionais. Estamos falando que um carteiro entrega 2350 a 2500 reais por dia para os Correios.
A empresa que dá lucro, a na gestão Temer – Kassab, Guilherme Campos apresentaram a grande mídia que os Correiosestava dando prejuízo e com isso deveria ser privatizado. Recentemente, ambos mudaram a história e os Correios apareceu com lucro de 680 milhões.

Intersindical – E sobre a perseguição da empresa contra trabalhadores ligados ao movimento sindical, ao sindicato dos Correios? Já tivemos denúncias de perseguição, afastamento arbitrários e até demissões. Como é esse contexto interno da relação entre a direção da empresa e o movimento sindical?

Ribamar – O movimento sindical em geral sofre como defensor da classe trabalhadora, você acaba sofrendo perseguições. Quando eu iniciei meu trabalho nos Correios, eu achava que na empresa pública este tipo de coisa não acontecia, mas acontecem em grande quantidade. Por exemplo, em 1997 fizemos uma grande greve, por conta de 3 mil trabalhadores demitidos, e inclusive tivemos toda uma diretoria do sindicato demitida, e a greve lutava por melhorias, o País estava em recessão e precisávamos lutar contra as demissões. De lá pra cá deu uma estancada, uma reduzida nas demissões, mas a perseguição continua simtemos trabalhadores afastados por problemas psicológicos, por assédio moral. Tivemos caso de diretores sendo demitidos no Vale do Paraíba (SP), em Minas, por conta de serem ativistas, por defenderem seus direitos, como a uma hora de almoçoalmoço que hoje não se pode cumprir, porque devido as grandes filas nas agências eles querem que seja reduzida a hora do almoço. Quando a representação sindical, temos casos de delegados sindicais e cipeiros que entram em atrito com a empresa em defesa do direito dos trabalhadores e acaba sendo perseguido, trocado de turno e horário, perdendo alguns adicionais que complementam sua renda. Motociclista quando briga muito, questiona muito sobre seus direitos é retirado da função e sofre diversos tipos de perseguição, assédio moral.

Intersindical – Quais são as agendas de luta hoje da categoria?

Ribamar– A nossa agenda hoje é contra as demissões, fechamento das agências, sucateamento da empresa, e a privatização dos Correios. Caso isso aconteça, não só os trabalhadores serão prejudicados, mas a população também, os Correios hoje têm em trono 6.400 agências próprias, querem fechar 500, e deixar  5.900 abertas, só que estas  500 representam hoje 1/3 dos trabalhadores, os correios têm hoje tem 6.200 trabalhadores em agências, vão demitir 5.5500 trabalhadores, ou seja , fechar agência próprias, e substituir por uma fraqueada, que é terceirizada, o que vai trazer renda para um único proprietário, e trazer mais prejuízo para população. A nossa luta é contra o fechamento das mesmas, e contra o fim do plano de saúde dos trabalhadores dos Correios, o governo quer acabar com plano de saúde de todas categorias de trabalhadores do Governo Federal. Diante deste quadro, nesse próximo período, a luta vai aumentar.

Intersindical – Ribamar, Você e Secretário de Relações Sindicais da Intersindical. Como tem sido o trabalho da central junto a categoria?

Ribamar – Nós temos acompanhado os Correios, ainda porque eu sou da categoria, mesmo e não atuando na direção do sindicato. Mas há cobrança da categoria por acompanhamento de perto em diversas regiões do país, estamos ajudando a encaminhar a luta. É um período difícil para trabalhadores dos Correios, corremos riso de perder emprego e ver empresa que estamos a 20, 30 anos trabalhando ser entregue a mão da iniciativa privada. Diante disso, a nossa unidade é fundamental.

Assista o vídeo da entrevista


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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Nenhum voto na Bruna Furlan em 2018!

Bruna Furlan Deputada Federal pelo PSDB Barueri votou a favor ada PEC da Morte que congelou a educação, saúde e moradia por 20 anos, votou a favor da Terceirização que retira os direitos da classe trabalhadora, e votou a Reforma Trabalhista.
Agora votou a favor do Corrupto Michel Temer.

Nenhum voto em Bruna Furlan em 2018!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Cuidado com as compras Site Falsos

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 Não compre nada nesse sitpois o mesmo e falso e utiliza somente para roubar os clientes e clonar cartão de creditos.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Dia 13: em defesa da previdência, educação, saúde, moradia e dos serviços públicos

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora



Contra a PEC 55 e o fim da previdência, ocupar as ruas de todo o país!
Em meio à profunda crise institucional instalada pelo golpe, trabalhadores/as, estudantes e o conjunto dos setores populares e democráticos devem sair às ruas e aumentar a pressão sobre o senado para que não vote a PEC que destrói o serviço público.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora defende a realização de manifestações em todos os Estados, além de uma forte mobilização em Brasília. O Senado não tem moral nem credibilidade para destruir o serviço público ou a previdência para aumentar os recursos destinados aos banqueiros e rentistas.
No dia 29 de novembro, dezenas de milhares de estudantes e trabalhadores sofreram uma brutal repressão em Brasília, só vista em um Estado de exceção. Mas o povo brasileiro não aceitará a decretação do fim das políticas públicas, como prevê a PEC 55.
É fundamental a mais ampla unidade de todos os setores comprometidos com a defesa do serviço público. Contra a PEC 55, a reforma da previdência, a terceirização e a reforma trabalhista e a reforma do ensino médio.
Pressão total sobre os senadores!
Ocupar as ruas de todo o Brasil, em Brasília e nas diversas cidades!